SOBRE O
Como funciona?
O Copernicus foi desenhado para responder às necessidades dos seus utilizadores disponibilizando informação de referência atualizada e adequada para apoiar as decisões estratégicas e de planeamento das administrações e autoridades públicas e dos decisores políticos e legislativos.
Os utilizadores têm um papel-chave na definição da estratégia, técnica e operações do Copernicus. Esta interatividade entre o Copernicus e os utilizadores aumenta a qualidade dos dados fornecidos: a informação responde às especificações requeridas pelo utilizador final, melhorando a sua experiência, o que leva a um novo estímulo de aperfeiçoamento e evolução do Programa. Para definir prioridades e acompanhar a implementação do Programa, a Comissão conta com a contribuição dos Estados-membros que se reúnem regularmente no Comité Copernicus e no Fórum de utilizadores Copernicus. Este último funciona como grupo de aconselhamento ao Comité e representa os utilizadores de cada país.
Comité Copernicus
Copernicus Committee
Reúne-se 3 a 4 vezes por ano para monitorizar o progresso dos trabalhos e decisões relativas ao Programa. Portugal está representado neste comité pelo membro da direção da Agência Espacial Portuguesa, Hugo André Costa, e pela responsável de Observação da Terra da mesma agência, Carolina Sá, como suplente.
Fórum de utilizadores
Copernicus
Copernicus User Forum
Procede à recolha e discussão das necessidades e experiências das diferentes comunidades de utilizadores nos vários Estados-membros, para aconselhar o Executivo nas estratégias de implementação a adotar. Funciona como um órgão de aconselhamento do Comité Copernicus. Os representantes portugueses são Carolina Sá (Agência Espacial Portuguesa), Mário Caetano (DGT) e Isabel Bué (Marinha Portuguesa).
Para dar a conhecer o Programa Copernicus
e promover a sua utilização, a Comissão Europeia estabeleceu duas redes de utilizadores
Constituída por parceiros associados à academia e investigação e ligada à formação e treino, e associada ao desenvolvimento e criação de novos produtos.
Composta por utilizadores associados a parceiros mais institucionais e à administração pública. Mais ligada à disseminação e promoção do Programa nas várias vertentes de aplicação.
Estas duas redes voluntárias são uma ferramenta inovadora para o desenvolvimento do mercado do Programa Copernicus, envolvendo várias entidades de diversos países além dos pertencentes à União Europeia. As redes pretendem promover a adoção de produtos e dados Copernicus pelos atuais e potenciais utilizadores. O objetivo será impulsionar a indústria europeia e as pequenas e médias empresas (PME) no desenvolvimento de novos modelos de negócios baseados em tecnologias e aplicações relacionadas com o Espaço.
Benefícios socioeconómicos
Desde o lançamento oficial do primeiro satélite Copernicus, em 2014, tem sido possível testemunhar os benefícios económicos, sociais, ambientais e estratégicos do Programa.
O Copernicus:
- Impulsiona ainvestigação e inovação, promovendo emprego qualificado e oportunidades de negócio;
- Ajuda a dar resposta agrandes desafios societais como as alterações climáticas, as catástrofes naturais ou o controlo nas fronteiras.
- Entre 2017 e 2035, prevê-se que o Copernicus gere entre 67 e 131 mil milhões de euros de benefícios para a sociedade europeia, o que representa dez a vinte vezes o custo do programa.
- Prevê-se que mais de 80% dos benefícios sejam gerados fora do setor espacial, através da utilização dos dados do Copernicus noutras áreas da economia (p. ex.: agricultura, pesca, seguros e qualidade do ar).
Copernicus e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
SAIBA MAIS
2.4 Até 2030, assegurar sistemas de produção alimentar sustentáveis e implementar práticas agrícolas […]
SAIBA MAIS
3.d Reforçar a capacidade de todos os países, em particular os países em desenvolvimento, para o alerta precoce, a redução dos riscos e a gestão dos riscos sanitários nacionais e globais.
SAIBA MAIS
6.6 Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas húmidas, rios, aquíferos e lagos.
SAIBA MAIS
7.3 Até 2030, duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética.
SAIBA MAIS
11.4 Reforçar os esforços para proteger e salvaguardar o património cultural e natural do mundo.
SAIBA MAIS
13.3 Melhorar a educação, a sensibilização e a capacidade humana e institucional em matéria de mitigação das alterações climáticas, adaptação, redução do impacto e alerta precoce.
SAIBA MAIS
14.4 Até 2020, regular eficazmente a captura e acabar com a pesca excessiva, a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada e as práticas de pesca destrutivas e implementar planos de gestão com base científica […]
SAIBA MAIS
15.1 Até 2020, assegurar a conservação, restauração e utilização sustentável dos recursos terrestres e ecossistemas terrestres de água doce e os seus serviços, em particular florestas, zonas húmidas, montanhas e zonas secas […]